sábado, 8 de dezembro de 2012

O Primeiro Mentiroso (The Invention of Lying), 2009)

Dizem que eu minto um pouco. Refuto todas essas acusações. Eu exagero? Sim. Mas porque essa vida é um grande pé no saco. Repare como tudo é morno e chato. Eu dou uma floreada na vida pra transformá-la em algo mais divertido. Por isso, me dediquei o dia de sábado para assistir esse filme. E convido: assista também, com uma ressalva: não confie no título, sobretudo o em português. OK, o protagonista É o primeiro mentiroso. E foi uma invenção da mentira. Mas acho que erraram feio ao dizer que o contrário da mentira é a sinceridade. O contrário da mentira é a verdade, minha gente. Não é porque é uma sociedade que não existe a mentira que as pessoas falam o que querem por ai, sem medo de morrer. Uma coisa é alguém te perguntar: Estou bonito? e você responder: Não, está horroroso. Outra é antes da pessoa perguntar você já atacá-la chamando-a de feia. Bem, mas é um filme. É comédia. É um universo paralelo. E eu nem estou tão paunocu hoje. Porém, eu não sei como nenhuma daquelas pessoas não pensou em suicídio ao descobrir que Deus daria a paz eterna após a morte. Lembrando, que não havia religião, nem o conceito de se matar ser ruim para Deus. Então, fica um pouco estranho, mas superemos.
De qualquer maneira, isso é fácil de entender. O filme trabalha muito bem a sua trama. O mundo onde não há mentira, culpa, imaginação, criatividade. Não há religião, pois é um filme que defende claramente o ateísmo. Talvez, o que me faz gostar ainda mais da obra. Eis que surge um homem (Ricky Gervais), um perdedor, que não tem mais emprego, nem dinheiro, nem namorada, nem um futuro promissor e começa a mentira. Na medida em que ele vai mentindo para ganhar dinheiro, ele começa a mentir para ajudar as pessoas e mente levando para o povo os dez mandamentos da lei de deus, ou de um senhor barbudo com a mão grande que fica no céu. Ele ganha seguidores, mas não consegue ainda assim o coração de sua amada, vivida pela Jennifer Garner (dois filmes seguidos com ela, eita!).


As cenas da religião tomam muito tempo e acabam perdendo a graça por ser uma piada repetida. Crítica, legal e interessante, mas repetida. Mas o filme sabe acabar na hora certa. Porém, o final feliz não combinou muito com a obra. Mas é uma característica minha: gosto de finais tristes. Justos, mas tristes. Um dos pontos altos fica por conta do núcleo da produtora de cinema, que só faz filmes baseados em fatos reais. Além de personagens divertidíssimos, ainda temos uma participação especialíssima de Tina Fey, uma das melhores comediantes da atualidade.
Não leve em consideração a pontuação do filme na internet, nem algumas críticas que viram por aí. Certamente, religiosos equivocados criticaram sem ver ou viram e se sentiram atacados (com razão, ataca, mas dignamente). Assista e tire suas próprias conclusões. É um excelente filme e vale a pena ser visto. Diverte e faz pensar.

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